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                              Este é o lugar onde tudo começa

Auditar um destino é normalmente um dos primeiros passos para conhecer a situação antes de planear quaisquer melhorias e / ou desenvolver novos produtos e serviços turísticos. A auditoria fornece informação essencial para os KPI do projeto e orienta o desenvolvimento do trabalho. 


Ética, turismo responsável e inclusivo

Desde o ponto de vista ético, a ética no marco do turismo responsável e inclusivo é também necessariamente integral. O respeito a todos os componentes e atores do produto turístico, animado e inanimado, visível e simbólico é uma parte essencial do modelo de turismo responsável, que contagia e deve contagiar o turista, o operador, e o intermediário, o comunicador a cada um dos produtores de serviços implicados. Por isso o turismo responsável e inclusivo necessita acima de tudo assumir um profundo planeamento ético na planificação e na produção, seja dada uma estética potente para os mercados turísticos emissores. De nada serve que o produto apresentado tenha grandes valores éticos se os mesmos não são transmitidos á demanda potencial interessada em consumir turismo responsável

As formas de incluir as comunidades locais nos negócios do turismo responsável são muito variadas, mas em todo o caso dão-se por meio da formação dos empresários e das instituições públicas, redes comerciais estáveis de forma a favorecer as condições de acesso aos negócios e empregos do turismo em condições de igualdade.

Envolver pessoas com deficiência de forma consultiva ou participativa demonstra compromisso e valorização do visitante / cliente com deficiência. Ao consultar pessoas com deficiência demonstra-se um real compromisso em relação à acessibilidade dos espaços e dos serviços universal. É ainda uma mais valia em termos de conhecimentos relativamente a questões específicas de acessibilidade que dificilmente se obtêm de outra forma. Envolver essas pessoas nas auditorias de acessibilidade dos destinos pode trazer uma perspetiva de utilizador sobre as condições existentes. As organizações locais de pessoas com deficiência podem trazer conhecimentos mais específicos que se poderão utilizar para o enriquecimento da informação ao turista sobre o acesso a locais e serviços. Com este envolvimento de pessoas com deficiência desde o início e tendo em conta as suas opiniões, os serviços e destinos.

As formas de incluir a comunidade local nos negócios de turismo responsável são muito variadas, mas em todo o caso dão-se por meio, da formação e capitalização, o fomento e apoio da vertente empreendedora desde de a própria sociedade local, o acréscimo de elementos de competitividade e novas tecnologias, a criação de estruturas estáveis, criação de redes comerciais estáveis o enfoque de género que favoreça de forma especial as condições para que a população, com limitações físico motor, sensoriais e psíquicas possam aceder aos negócios e empregos do turismo em condições de igualdade.

Tudo deve estar concebido e desenhado para responder ao problema mais habitual nestas iniciativas, que o seu acesso á promoção e comercialização em condições competitivas e de êxito frente aos mercados mais exigentes

Auditar um destino é normalmente um dos primeiros passos para conhecer a situação antes de planear quaisquer melhorias e / ou desenvolver novos produtos e serviços turísticos. A auditoria fornece informação essencial para os KPI do projeto e orienta o desenvolvimento do trabalho. A auditoria de um destino é um procedimento de avaliação que visa obter informações factuais e respostas a questões chave necessárias para aconselhar, informar e planear as etapas seguintes. Embora o foco principal seja a realização de uma "auditoria de acessibilidade" de um determinado local, é também necessário identificar e avaliar os serviços turísticos sob a "perspetiva do visitante", ou seja, analisar como os clientes interagem com os serviços e, se possível, incorporar o seu feedback como um complemento à avaliação. A auditoria do destino pode envolver parceiros empresariais do turismo, organismos públicos e as organizações de pessoas com deficiência, a fim de construir uma visão holística dos espaços, atrações, experiências culturais, transporte, alojamento e outras ofertas e serviços turísticos. Pode também requerer uma análise de marketing e da prestação de informação acessível, bem como da acessibilidade do site da DMO e de outros produtos informativos A nossa planificação do turismo acessível e responsável necessita, por outro lado de contar com todos os elementos da planificação estratégica de um destino, em correlação com os fatores de:

  • Sustentabilidade
  • Acessibilidade e conetividade
  • Capacidade de carga
  • Capacidade de acolhimento turístico
  • Lojas colaborativas 
  • Neste tipo de iniciativas baseado no modelo de facto existem casos de intensas medidas de sustentabilidade, as quais costumam-se concentrar nos aspetos ambientais mais tangíveis, poupança de água, eficiência energética, gestão eficaz de resíduos, utilização de matérias reciclados, consumo de alguns produtos locais

    Procurar negócios inclusivos procurando os atores recetivos do turismo responsável sejam na medida do possível as comunidades locais dos destinos, quer dizer, que sejam eles os principais atores do negócio turístico, com especial atenção às comunidades mais isoladas e desfavorecidas.

    Procuramos incentivar a criação de estruturas recetivas com base local, que tenham capacidade produtiva e comercial suficiente para fornecer o mercado turístico.

  • As pessoas com deficiência constituem o maior grupo minoritário do mundo, mas os empregadores geralmente consideram-nas particularmente difíceis de empregar. Uma ideia errada comum é que existem muitas barreiras que impedem as empresas turísticas de contratar pessoas com deficiência por causa da perceção de que haverá maiores custos de formação, maior absentismo e problemas de mobilidade, bem como a crença de que as pessoas com deficiência estão limitadas a certos trabalhos. A verdade é que as pessoas com deficiência trabalham em todas as áreas, numa variedade de empregos e podem ocupar todos os cargos em função das suas qualificações profissionais. Outro mito comum é o de que as pessoas com deficiência representam um risco para a saúde e segurança, no entanto, estudos mostram que isso está longe de ser verdade. Com efeito, as pessoas com deficiência tendem a ter melhor assiduidade, ocupar os cargos mais tempo e não são mais propensas a ter acidentes do que os colegas sem deficiência. Há cada vez mais exemplos de empresas que adotam a diversidade e a deficiência para alavancar a sua competitividade e imagem de responsabilidade social. Em algumas organizações foi constatado que alargar o recrutamento e seleção, de forma natural a pessoas com deficiência, aumenta a reputação da empresa, bem como a lealdade dos parceiros e clientes internos e externos, permitindo também um melhor entendimento das necessidades e expectativas das pessoas com deficiência enquanto clientes.

    Para uma experiência ser verdadeiramente acessível, todos os elementos da cadeia de prestadores de serviços no turismo devem ser acessíveis. As necessidades de qualificação e a oferta de formação devem diferenciar-se entre níveis de competência (básicos ou aprofundados) e cargos (gestores com ou sem contacto com o cliente, funcionários da linha da frente ou outros incluindo especialistas técnicos). Os programas e conteúdos da formação devem incluir:

    • Conhecimento das deficiências / tipos de deficiência e necessidade de acessibilidade;
    • Obstáculos à acessibilidade e Design para Todos;
    • Desenvolvimento estratégico da acessibilidade empresarial;
    • Princípios de atendimento ao cliente;
    • Conduta adequada para lidar com pessoas com deficiência;
    • Reconhecer e responder adequadamente às pessoas que usam apoio pessoal, animais de serviço e tecnologias de apoio. De forma geral, as empresas devem estar mais conscientes e compreender melhor a acessibilidade, o que levará a uma procura mais ativa para uma adequada formação da administração ou gestão e do pessoal mais operacional.


© 2020 Sílvio Gil Martins;  SGM.solicitadoria479@gmail.com
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